DVRs Stand Alone - Missão Crítica em CFTV

02-02-2010 00:18

 

DVRs Stand Alone - Missão Crítica em CFTV


Este artigo foi publicano na décima edição do Cabling News da Policom, buscando analisar alguns pontos importantes em aplicações de CFTV de nível crítico.
 






 





De qualquer forma. seguem alguns pontos, que
normalmente não são informados pelos vendedores, mas que normalmente
são extremamente importantes na operação e aquisição de DVRs
profissionais. Sabemos que muitas vezes um sistema não faz o que
deveria realmente fazer, ou o que foi adquirido para fazer, e dentro de
uma grande lista de especificações, suas limitações e fragilidades
passam despercebidas. Para produtos de entrada, linhas simples e de
baixo custo, normalmente existem as seguintes questões a serem
analisadas:

 



  • DVRs não operam com determinadas câmeras ou periféricos;

  • Muitos usuários simultâneos travam o sistema;

  • Os sistemas não permitem a resolução máxima com a taxa máxima de gravação ou com o número total de canais;

  • A qualidade da imagem gravada pelo DVR é pobre;

  • As taxas de visualização e de gravação não são, na realidade, as informadas nas especificações;

  • O armazenamento descrito foi subdimensionado para as piores condições de gravação, resultando em uma capacidade enganosa;

  • Certas funções só operam sob determinadas condições ou com determinados acessórios;

  • Não existe suporte técnico ou manutenção ao produto na região ou no país;

  • Um sistema ou um equipamento da mesma empresa não opera com outro.

  • O distribuidor do qual o equipamento foi comprado não trabalha mais com o mesmo produto.



Novas tendências e desenvolvimentos para DVRs
 



Os DVRs profissionais, cada vez mais, estão agregando
recursos e funções, principalmente em termos de capacidade de
processamento e de maior nível de inteligência por parte do próprio
equipamento. Alguns desses desenvolvimentos e tendências são:
 
 



  • Integração e suporte a dispositivos de storage comerciais;

  • Lançamento e atualização de DVRs para gerenciamento e gravação híbrida, ou seja, suporte a câmeras analógicas e câmeras IP;

  • Funções
    de Video Analitics ou Análise de Vídeo Integradas, como análise de
    vídeo, leitura de placa veicular (LPR), leitura de texto (OCR),
    resposta em eventos, busca de objetos perdidos ou removidos, ações em
    objetos abandonados, verificação de mudança de foco, verificação de
    movimento não-autorizado, verificação de direção de movimento, contagem
    de pessoas ou objetos, reconhecimento facial, entre outros recursos
    avançados;

  • Gerenciamento Remoto Completo, via software cliente, e sistema de gerenciamento;

  • Disponibilização de Software de Monitoramento Central – CMS;

  • Possibilidade de integração avançada com outras aplicações, através de SDK, API;

  • Gravação e backup remotos



Vantagens e Desvantagens dos DVRs
 



Obviamente, os DVRs stand alone também têm
suas desvantagens, assim como qualquer outro sistema. Eles contam com
algumas características relativas ao conjunto hardware e software que
reduzem a possibilidade de atualizações e de inserção de novos recursos
sobre a mesma plataforma de hardware, ou seja, diferentemente de
equipamentos com funcionalidade baseada totalmente em software, grandes
modificações ou inserção de novos recursos normalmente são mais
restritas em DVRs, mas são possíveis dependendo da plataforma. Da mesma
forma, usualmente, os DVRs têm estruturas e posicionamento tecnológico
mais tradicionais, mantendo maior longevidade na linha de
desenvolvimento, devido ao custo de investimento no projeto, ao mesmo
tempo em que reduz a necessidade de modificações em termos estruturais
na linha de desenvolvimento de equipamentos.
 
 



Em termos de manutenção, os DVRs por si só não
garantem operacionalidade plena. Além de um programa de manutenção
preventiva e corretiva por parte do integrador, devem dispor de
cobertura adequada por parte do distribuidor ou fabricante, que, por
sua vez, deve manter assistência técnica equipada com componentes de
reposição e técnicos treinados e aptos a resolver possíveis problemas
nos equipamentos. Nesse caso é imprescindível a escolha de um
fornecedor de qualidade, que ofereça garantia, suporte técnico e
manutenção. Como vimos um DVR é um equipamento altamente especializado
e, por isso, não terá componentes e peças de reposição facilmente
encontrados no mercado nacional nem serão encontrados muitos técnicos
com conhecimento especifico no equipamento para a manutenção e
verificação.

 



Atualmente, existem vários sistemas alternativos aos
DVRs, como as placas de captura, câmeras IP, sistemas de gerenciamento,
NVR, etc., muitos com excelente qualidade e recursos, outros nem tanto.
Mas, de qualquer forma, em nível de segurança e de funções para
operações consideradas de missão crítica, com certeza, os DVRs são uma
excelente alternativa. Suas características e recursos, em conjunto com
sua confiabilidade, tornam as operações de gravação e de gerenciamento
de imagens muito seguras e confiáveis, garantindo uma operação livre de
problemas, desde que sejam parte de um plano de segurança, em conjunto
com projeto de implantação, programa de treinamento operacional,
execução de manutenção preventiva, corretiva e preditiva, além de
constantes reavaliação e teste ativo do sistema.

 


Marcelo Marcelo Peres

CREA RS92033 - 220417740-7

Editor do Guia do CFTV


 


Na área de TI ou Tecnologia da Informação, missão crítica é a expressão
utilizada para descrever o conceito de aplicações, serviços e processos
com alta disponibilidade, cuja paralisação ou perda de dados
importantes podem gerar grandes transtornos, não apenas econômicos e
operacionais, mas também sociais, tanto para grandes corporações, como
para pequenas empresas.

 



A missão crítica define o conceito de operações a
aplicações para empresas que não podem prescindir de segurança,
disponibilidade e continuidade. Este tipo de capacidade é suportado
através de uma infraestrutura tecnológica projetada especificamente
para evitar que qualquer falha em alguns dos sistemas comprometa a
continuidade do funcionamento das operações e também para permitir seu
rápido equacionamento.

 



A missão crítica busca uma operação 24 horas por dia,
7 dias por semana, 30 dias por mês e 365 por ano, ou simplesmente
24/7/365. Normalmente, para isso, uma série de equipamentos e
tecnologias são aplicadas ao ambiente, inclusive visando à tolerância a
falhas e à alta disponibilidade.

 



Na área de segurança eletrônica e circuito fechado de
televisão, a importância das operações e sistemas é nativa, ou seja, os
equipamentos e sistemas já têm suas aplicações voltadas para uma missão
crítica. Infelizmente em nosso mercado, muitas vezes as aplicações e
sistemas são menosprezados, tanto em nível do integrador, distribuidor,
usuário, quanto até mesmo do fabricante, que utilizam sistemas de baixa
qualidade ou inadequados para determinadas aplicações, não obtendo ou
fornecendo o resultado final esperado, nem tampouco uma resposta ativa
efetiva em momentos de crise. Dessa forma, um DVR para missão crítica
deverá ter certas características técnicas e operacionais que garantam
seu funcionamento adequado e possibilitem a obtenção de imagens de
qualidade, principalmente na ocorrência de eventos específicos e de
situações de grande risco ou ocorrências reais.

 



Dentro desse cenário, iremos analisar algumas características de DVRs Stand Alone
de alta disponibilidade e sua relação de aplicação em missão crítica
voltada para a área de Circuito Fechado de Televisão e segurança
eletrônica.

 



SOHO x Profissional
 



Em nível de desenvolvimento de produtos e
características operacionais, os mercados crescem e se desenvolvem na
medida em que os recursos e as funcionalidades são explorados,
ampliados e desenvolvidos de acordo com suas aplicações e reais
necessidades. Nesse contexto, existem vários níveis de aplicação, como
por exemplo doméstico, de pequeno escritório, médio, industrial e
militar. Cada um deles explora a relação custo-benefício, sendo que os
produtos são produzidos de forma a suprirem determinada necessidade com
menor custo possível e melhor competitividade. Até este ponto, tudo
ótimo, ganham os clientes, que têm aplicações simples e sem maiores
problemas de necessidade de garantia de operação com a oferta de
produtos com preços mais competitivos; ganham os fornecedores, pela
venda fácil, na qual o parâmetro básico é o preço e não a qualidade ou
a funcionalidade; e ganham os fabricantes, pelo maior volume de vendas.
Por outro lado, acabam ocorrendo as distorções de mercado, com produtos
de pequeno porte e baixo custo sendo utilizados em aplicações de médio
e, às vezes, de grande portes.

 



O termo SOHO é proveniente da abreviatura das palavras em inglês Small Office / Home Office,
ou seja, produtos voltados para pequenos escritórios ou uso doméstico.
Em consonância ao que acontece em muitas áreas, como TI e redes, a área
de CFTV também possui equipamentos para todos os níveis de aplicação,
ficando a grande diferença por conta dos profissionais de TI que já
desenvolveram maior capacidade de identificação de equipamentos para
cada uma das aplicações, ao contrário de parte dos clientes e
profissionais de CFTV, que, muitas vezes, não distinguem equipamentos
SOHO de equipamentos profissionais. Alguns dos principais fatores que
levam a esta condição são o custo dos equipamentos, a falta de
critérios de padronizações, assim como a dificuldade de identificação
das especificações técnicas mais importantes e seu reflexo nas
necessidades da aplicação. De qualquer forma, é necessário ter em mente
que aplicações profissionais requerem equipamentos profissionais, e não
é possível nem recomendável a utilização de equipamentos SOHO para
aplicações de médio e grande portes, pois os mesmos não fornecerão a
resposta e a qualidade necessária, assim como possivelmente
apresentarão limitações e falhas em situações críticas.

 



Sistemas de Alta Disponibilidade e com Tolerância a Falhas
 



Um sistema de CFTV para aplicações de missão crítica
deve ser um equipamento de alta disponibilidade, ou seja, um sistema
que permaneça disponível e operando a maior parte do tempo. Existem,
ainda, os sistemas tolerantes a falhas, destinados a aplicações de alta
criticidade, que praticamente não podem parar, mas sua aplicação é bem
mais restrita devido ao alto custo envolvido.

 



Quando nos referimos ao funcionamento e à paralisação de um sistema, é importante considerarmos os termos uptime e downtime,
que indicam, respectivamente, o tempo em que um sistema permanece ativo
ou disponível e o tempo em que um sistema fica fora de uso. O índice de
uptime de um sistema de alta disponibilidade fica na faixa de 99,9% a 99,99%, enquanto que os tolerantes a falha apresentam uptime da ordem de 99,999%, sem levar em conta manutenções programadas.

 



Em sistemas de CFTV com DVR profissional, normalmente os equipamentos registram índices de uptime
próximos ou superiores a 99%, garantindo operação mais segura e
confiável e permitindo que sejam considerados como equipamentos de alta
disponibilidade. Já no caso de DVRs domésticos e de placas de captura
simples, as taxas de uptime são muito menores, não atendendo à especificação de equipamentos de alta disponibilidade.

 



Confiabilidade
 



Em geral os DVRs profissionais oferecem um nível de
confiabilidade muito grande, garantindo uma operação contínua e
operações básicas com recursos funcionais acessíveis, via interface de
fácil operação para o usuário ou operador. Esta relação é muito
importante, pois as funções devem estar disponíveis quando forem
necessárias, ou seja, quando o sistema estiver em operação, deverá
capturar as imagens de acordo com as configurações e os ajustes. Em
paralelo, as gravações devem estar realmente disponíveis,
independentemente do tipo de acesso remoto, local, situação de alarme e
outros eventos. Além disso, o sistema precisa dispor de métodos de
aviso visual, sonoro e envio por e-mail de situações adversas, como
problemas no sistema e eventos críticos, ou até mesmo relativos a
hardware, eventos, interface ou alarmes. Assim, permitem que, no caso
de situações de exceção, os responsáveis sejam avisados.

 



Escalabilidade
 



A escalabilidade é uma característica importante a
ser observada em sistemas de missão crítica, uma vez que as
necessidades e os requerimentos de desempenho e capacidades podem
crescer ao longo do tempo. Dessa forma, um equipamento pode ter
capacidade de ampliação ou de agregação de novos recursos e
capacidades, atendendo a um objetivo inicial, mas também tendo
condições de suportar ampliações, expansões e atualizações futuras. Em
relação a esta capacidade, a maioria dos DVRs não possue muitas opções
de expansão em termos de número de canais. Alguns modelos de grande
porte possuem capacidade de expansão para até 32 câmeras. O suporte
direto a um grande número de canais, em casos específicos, poderia
levar o sistema à interrupção de gravação e à visualização, em caso de
paralisação, de grande número de câmeras seja ela programada ou
eventual.

 



Por outro lado, alguns recursos avançados podem ser
até mais importantes para o gerenciamento mais efetivo ou a expansão do
sistema em termos de número de câmeras. Dentre estes recursos, a
existência de um software de gerenciamento integrado é uma ferramenta
essencial para a visualização integrada de imagens, configuração
remota, gerenciamento de gravações, verificação e controle de eventos,
integração de dispositivos auxiliares, entre outras operações
avançadas. Neste caso, o software permite controlar e gerenciar,
através de um aplicativo com interface única, os recursos e as imagens
de vários DVRs. Em um sistema como 96 câmeras analógicas, por exemplo,
seria possível utilizar 6 DVRs de 16 canais. A utilização de vários
DVRs individuais é possível, porém, normalmente, torna-se inviável
devido às dificuldades operacionais, pois a operação de cada DVR é
individual, através de teclado, mouse ou painel, com monitores
específicos para cada unidade. A isso se soma a necessidade de
configuração e de operação repetida em cada um dos dispositivos.
Somente com um software de gerenciamento é possível integrar as
funcionalidades e operações dos DVRs, mas esta é uma função disponível
somente em alguns DVRs profissionais, uma vez que DVRs simples possuem
acesso remoto simplificado, sem integração.

 



Alguns poucos fabricantes produzem sistemas DVR de
grande porte, que permitem a integração com matrizes digitais de vídeo,
dispositivos de gerenciamento para visualização e controle que
facilitam a operação de visualização, configuração e supervisão de um
número grande de câmeras, DVRs, dispositivos de controle de
posicionamento, mesas de controle, monitores, mosaicos, dispositivos de
alarme, entre outros. Dessa forma, esta integração permite uma operação
integrada de dispositivos de posicionamento, como PTZ e Speed Domes,
com os DVRs e demais equipamentos de visualização, agilizando as
funções de controle e ações coordenadas dos operadores. As matrizes são
essencialmente importantes em operações em tempo real para facilitar a
operação de visualização e o acompanhamento de imagens por operadores,
ideal para sistemas compostos por grande número de câmeras e monitores.
As matrizes trabalham paralelamente aos DVRs, de forma a não
acarretarem aumento na carga de processamento, e individualizam
completamente a visualização de imagens da gravação atual seja ao vivo
gravadas. Sem uma matriz, o gerenciamento de visualização de um grande
número de câmeras em diferentes DVRs fica extremamente prejudicado,
pois, cada dispositivo controla somente as câmeras e os monitores
conectados diretamente a ele.

 



Robustez de hardware e software
 



De forma conceitual, um DVR – ou Digital Video Recorder – é uma appliance,
ou seja, uma aplicação desenvolvida com a função de capturar, gravar e
gerenciar imagens provenientes de câmeras de CFTV. É um processo
multitarefa crítico que, simultaneamente, executa diversas funções de
processamento, e deve operar em altos níveis de funcionalidade e
confiabilidade.

 



Com relação ao hardware, os DVRs profissionais podem
ser equipamentos dedicados ou não-dedicados, dependendo da idealização
de projeto do fabricante. Ambos os tipos de projeto fornecem excelentes
resultados, mas, no geral, as características são diferentes, assim
como suas aplicações e seus usos.

 



Os equipamentos dedicados, também conhecidos como
DVRs Stand Alone, são hardwares autônomos especializados e
desenvolvidos para captura, compactação de imagens, gravação,
gerenciamento de operações, controle de periféricos, entre outras
atividades. Têm recursos e placas devidamente projetados para suas
aplicações e funções específicas. Dessa forma, possuem somente os
componentes de hardware essencialmente necessários, dedicados para
operações específicas. A alta robustez de hardware é a principal
característica desses equipamentos, que contam com componentes
projetados de forma a executarem somente funções específicas para a
aplicação. Essa característica torna os equipamentos seletivos em nível
de compatibilidade e operação, restringindo as variações de
configuração e operações. O suporte a dispositivos externos fica
limitado aos equipamentos testados e integrados em nível de software
pelo fabricante. Mas, em contrapartida, esta limitação torna o sistema
robusto por utilizar hardware efetivamente testado e recomendado pelo
fabricante, sendo o uso destes dispositivos certificados altamente
recomendado. Atualmente, a maioria dos equipamentos permite que esse
suporte a dispositivos e funções seja ampliado através de uma simples
atualização de firmware.

 



Os DVRs não-dedicados ou DVRs Base PC são
equipamentos desenvolvidos sobre a base de um computador padrão IBM PC
com modificados e personalizações. Utilizam componentes usuais, como
placa-mãe, memórias, processador, placas, etc, em conjunto com o
hardware e software do sistema de CFTV. Embora pareçam equipamentos
dedicados às funções de gravação digital e de gerenciamento de sistemas
de CFTV, nada mais são do que computadores com diversas alterações em
nível de hardware e software.

 



Este tipo de equipamento possui alto nível de
personalização por parte do fabricante, permitindo adicionar vários
recursos interessantes ao sistema, assim como bloquear recursos e
acessos mais perigosos. A proteção normalmente bloqueia o acesso a
bios, sistema de arquivos, instalação de programas, navegação de
internet, modificação de dispositivos de hardware, execução de
aplicativos externos, etc. Para o usuário final, normalmente o sistema
operacional fica inacessível e transparente, seja base Windows, Linux
ou outro específico, disponibilizando o acesso somente à interface do
sistema de CFTV.

 



Assim como os DVRs Stand Alone, esses equipamentos
também são robustos, porém, os DVRs base PC. em nível de software e
periféricos de entrada. são relativamente mais vulneráveis. Por outro
lado, possuem mais recursos e capacidades de software, além da
possibilidade de atualização mais simples. Assim sendo, possuem todas
as funções necessárias para uma perfeita supervisão e gravação de
imagens, integrando as funções de sequenciamento, gravação,
gerenciamento, acesso remoto e administração.

 



Um DVR base PC profissional utiliza componentes
altamente selecionados, como processadores, mother-boards, memórias,
chipsets, unidades de disco e demais componentes de qualidade superior
aos convencionais. Para garantir a confiabilidade do sistema, assim
como compatibilidade e funcionalidade plenas, os componentes são
certificados em fábrica. Sua montagem e seus componentes são mais
confiáveis do que os dos PC desktop convencionais e domésticos, devido
à montagem em série, utilização de componentes de maior qualidade,
especificamente compatíveis com o sistema de CFTV, maior nível de
testes efetuados, atualização constante, além do bloqueio aos acessos
de bios, hardware, dispositivos e aplicativos.

 



Da mesma forma, um DVR profissional possui histórico
completo de eventos, alarmes e operações, mantendo todas as operações
armazenadas com segurança. Esse histórico (Log) não é acessível através
do sistema operacional, ao contrário, possui níveis de acesso restritos
e impossibilita a exclusão ou a edição por operadores ou através de
acessos alternativos ao sistema operacional.

 



Os DVRs profissionais contam com entradas de vídeo
com conectores BNC, painel com teclas de programação e operação,
entrada para teclado e mouse. Além disso, disponibilizam entradas e
saídas de alarme, portas de interfaces seriais RS-232/RS-485/RS-422,
porta de interface USB, espaço para a utilização de discos rígidos
adicionais, entre outros recursos.

 



Sistema Operacional
 



Considerado a essência de um DVR, o sistema operacional é um conjunto de programas que gerencia as funções do processador, o input e o output
(entrada e saída) de dados, o armazenamento e o acesso aos
dispositivos, adquire as imagens provenientes dos canais de vídeo,
gerencia o processo de compactação, distribui a gravação, possibilita o
interfaceamento, permitindo ao usuário o controle e a utilização dos
recursos do sistema, como gravações, históricos, configurações e demais
operações. Em um DVR, o sistema operacional também controlará o
processamento do sistema – que é proporcional ao número de câmeras
gerenciadas, taxa de frames de gravação e visualização –, o acesso
remoto, o compartilhamento de recursos, a transferência de arquivos a e
execução de todas as demais atividades críticas e de conexão.

 



Os DVRs base PC normalmente utilizam os sistemas
operacionais Microsoft Windows ou Linux; já os DVRs Stand Alone usam
principalmente os sistemas operacionais embarcados, como Embedded
Linux, Real Time OS ou RTOS – Real Time Operational System, como o
FreeRTOS, QNX, RTLinux, VxWorks, entre outros. A informação do sistema
operacional não indica, necessariamente, maior ou menor qualidade, mas
normalmente relaciona as funções e a flexibilidade do equipamento ao
seu nível de desenvolvimento.

 



Em termos de segurança, os sistemas operacionais
embarcados normalmente têm um nível de confiabilidade maior, devido às
suas funções limitadas. Seu projeto para execução de somente as funções
específicas do DVR, como gravação, detecção de movimento, visualização,
gerenciamento, etc., é definido, não tendo funções genéricas de um
sistema desktop, como acesso a internet, execução de aplicativos,
acesso a CDs, leitura de arquivos em Pen Drives. Da mesma forma, não
têm suporte a diversos serviços genéricos disponibilizados ao sistema
operacional Windows ou mesmo Linux desktop, que potencializam a
descoberta de brechas de segurança que poderiam eventualmente sofrer
ataques ou invasões.

 



Por outro lado um DVR base PC normalmente traz
desativados os serviços e aplicativos do sistema operacional
desnecessários às operações do sistema. Dessa forma eventuais ataques
ou brechas de segurança são minimizados. Esse é um fator extremamente
importante, uma vez que se trata de um dispositivo primordial de
segurança, que não deve, em hipótese nenhuma, ser um alvo acessível.

 



Taxa de Quadros por Segundo (FPS)
 



A taxa de atualização de imagens é um parâmetro
essencialmente importante, principalmente em aplicações críticas, nas
quais a visualização e a gravação em tempo real são imprescindíveis.
Nesses casos, a taxa de processamento, o aquecimento e o nível de
desgaste de componentes, como discos rígidos, se não forem bem
administrados, podem tornar-se um grave problema, levando à
instabilidade geral do sistema. DVRs profissionais utilizam componentes
e recursos devidamente projetados para operações extremas, sem gerar
aquecimentos, instabilidade ou desgaste excessivo para componentes
críticos. Para isso, é necessário que o sistema tenha um projeto
efetivamente seguro, levando em conta estes parâmetros, de forma a não
interferir nas operações normais do sistema.

 



Seguem alguns pontos importantes em relação ao
processamento da atualização de imagens para a visualização e gravação
a serem levados em conta:

 



  • O número total de quadros por
    segundo (FPS) para o DVR, que será dividido entre todas as câmeras,
    para visualização e/ou gravação;

  • A taxa de quadros para cada canal individual;

  • A capacidade máxima do hardware, considerando operações de chaveamento, funções simultâneas e compartilhamentos;

  • Taxa de visualização;

  • Taxa de gravação



Analogia
 



A operação de um DVRs não é tão simples como pode
parecer, Eventualmente, a aplicação e a funcionalidade de um DVR é
subestimada pela falta de critério na avaliação da responsabilidade
envolvida nesta tarefa de alta segurança em sistemas de CFTV. Dessa
forma, é possível encontrarmos no mercado sistemas chamados DVR por
valores muito baixos. Eventualmente, esses sistemas podem cumprir
funções satisfatórias em determinadas aplicações, porém, é muito
importante uma avaliação plena da criticidade da aplicação e
conhecimento da necessidade de disponibilidade do sistema e dos seus
recursos gerados.

 



Para traçar uma linha de comparação, podemos fazer
uma analogia com veículos. Se tivéssemos, por exemplo, uma carga de 40
toneladas para transportar, teríamos várias opções de transporte:

 



  1. Poderíamos transportá-la de uma vez em um grande caminhão com capacidade suficiente para a carga;

  2. Poderíamos
    utilizar um pequeno caminhão para transporta a carga em algumas
    viagens, gerando um desgaste acima do normal ao veículo;

  3. Poderíamos
    utilizar um carro de passeio e fazer centenas de viagens até
    transportar toda a carga, gerando um desgaste absurdo e provável
    danificação do veículo, tendo um gasto impraticável de combustível,
    além de um tempo inaceitável para a operação de transporte.



Em sistemas de segurança e CFTV, muitas vezes temos
casos parecidos, com a aplicação de sistemas de pequeno porte para
aplicações de grande porte levando a problemas constantes e a
baixíssimas confiabilidade e resposta do sistema DVR.

 



A gravação e o gerenciamento de vídeo são operação
multitarefa intensiva e podem exigir muito, mesmo de sistemas DVR
robustos. Dessa forma, é imprescindível que o sistema tenha capacidade
de processamento compatível com a tarefa, assim como os demais
componentes, a exemplo de memória, armazenamento, gerenciamento de
rede, dispositivos de visualização. Câmeras, meios de transmissão e
demais acessórios devem acompanhar a qualidade do sistema. Dessa forma,
se algum dos componentes do sistema estiver abaixo do nível de
qualidade dos demais, poderá comprometer a operação de todo o conjunto.
Por isso, o sistema deverá manter níveis de qualidade e
operacionalidade do inicio ao fim, tanto em aspectos de hardware, como
em aspectos de software.

 



Essas características, entre outras, são também
responsáveis pela grande disparidade de preços entre sistemas de
diferentes fabricantes e diferentes linhas. Mas, normalmente, o
custo-beneficio envolvido em uma operação crítica é coberto pela
confiabilidade, pela disponibilidade e pelas capacidades de um DVR
profissional, características que, em tempo de operação e
funcionalidades fornecidas, têm seu valor justificado ao final da
execução do projeto.

 


 

 

Procurar no site

Contacto

Novo Link Segurança Eletrônica Centro -Niteroi - RJ
Itaipu - Niterói - RJ
Ponta Negra - Maricá -RJ
Vila St Cecilia -Volta Redonda - RJ
(21) 2622-8909 / Contato Tec. 7899-8926 / 12*1002487 Caique Lima

Promoções

Servidor Homologado para CFTV R$ 1.500,00

Servidor Homologado para CFTV  R$ 1.500,00

Computador Intel R$ 1.800,00 02 G de memoria 500 G de HD Gravador de DVDRW Ship-Set e Processador Intel Monitor LCD 19" Mouse/teclado/caixas de som

KIT DE MONITORAMENTO DIGITAL R$ 1.700,00

KIT DE MONITORAMENTO DIGITAL R$ 1.700,00

R$ 1.200,00 kIT COMPSTO POR: 01 PLACA DE CAPTURA  04CANAIS  04 CÂMERAS 04 DOMES ou CAIXAS DE PROTEÇÃO 01 FONTE CABEAMENTO E CONECTORES INSTALÇÃO NO LOCAL

KIT DE ALARME JFL R$ 1200,00

KIT DE ALARME JFL R$ 1200,00

 R$ 550,00 KIT COMPOSTO POR: 01 CENTRAL DE ALARME JFL 02 SENSORES INFRAVERMELHO 02 SENSORE MAGNETICAS PARA PORTA E JANELA 01 SIRENE GRANDE 120db 01 BATERIA 02 CONTROLE REMOTO CABEAMENTO E...