Não adianta gastar sem planejamento
Diariamente, nos deparamos com notícias assustadoras sobre a audácia de criminosos que perderam o medo de câmeras e outros sistemas eletrônicos de segurança. Chegamos até a questionar a eficácia desses equipamentos, que, geralmente, envolvem um grande investimento por parte dos condomínios e proprietários de residências e imóveis comerciais. Porém, na maioria das vezes o erro não está no sistema, mas na falta de um estudo adequado do local e escolha de fornecedores especializados que atendam às necessidades específicas de cada imóvel. Para começar, é fundamental ressaltar que segurança eletrônica não se compra no balcão. É necessário que o consumidor se conscientize que cada imóvel possui uma característica diferente e, consequentemente, precisa de um projeto específico, realizado por uma empresa capacitada. Parece simples, mas muitos consumidores ainda adquirem segurança eletrônica sem a orientação correta e investem em equipamentos e serviços que, no final das contas, acabam deixando o local vulnerável e sem a proteção adequada. Para se ter uma ideia, um simples sensor de presença mal posicionado pode comprometer a eficácia de todo um sistema de alarme. Antes da compra, alguns passos devem ser observados e seguidos pelo consumidor para evitar surpresas desagradáveis no futuro. O primeiro é o diagnóstico e análise de risco, procedimento que identifica os riscos e suas origens e o diagnóstico de segurança, com o levantamento de variáveis externas e internas que podem impactar na segurança do imóvel e as vulnerabilidades da instalação. Após este estudo, o consumidor deve solicitar um projeto de sistema de segurança eletrônica que irá levantar inúmeras informações que permitirão a aplicação da tecnologia mais adequada ao local. Cada residência, condomínio ou empresa possui suas particularidades e apresentam uma necessidade específica. Outra dica recomendada pela Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE) é que o consumidor realize sempre três orçamentos e observe se em todos eles se a infraestrutura está inclusa no projeto. Outra dica importante: escolha a empresa com base no pacote de soluções oferecidas. Afinal, o barato pode sair caro. E com segurança é bom não correr esse risco. O passo seguinte é a escolha da empresa, onde é imprescindível que o consumidor analise o histórico do prestador de serviço que fornecerá e instalará o sistema de segurança. Observe se a empresa possui certificações como o Selo Amarelo de Qualidade ABESE ou ISO 9000. Não esqueça de exigir um contrato de prestação de serviços e manutenção dos equipamentos. Esses passos são importantes para que esta tecnologia cumpra com os seus principais objetivos: detectar, comunicar e inibir ações criminosas. Existe uma grande logística por trás de um projeto de segurança eletrônica e, para cada imóvel, existe um equipamento, um serviço e um tipo de tecnologia adequada. Ou seja, procure se informar, pesquise e faça um investimento de qualidade. Não coloque a segurança de seu patrimônio e das pessoas em risco. E pra finalizar, mais uma dica. A ABESE possui uma Cartilha do Consumidor que orienta sobre a maneira correta de adquirir um sistema de segurança eletrônica e traz dicas sobre os tipos de sistema e o passo a passo para escolher corretamente o serviço que atenda as particularidades da sua propriedade. Baixe-a gratuitamente por meio do site: www.abese.org.br. Um sensor de presença mal posicionado pode comprometer a eficácia do alarme. Fonte: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
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